• Login
  • Register
  • Home
  • Brincando com a Comida
  • Receitas Práticas
  • Alimentar sem perder o humor
  • Imprensa
  • Contato
  • artigos
  • Comer melhor
  • Livro
  • Treinamentos
  • Home
  • Brincando com a Comida
  • Receitas Práticas
  • Alimentar sem perder o humor
  • Imprensa
  • Contato
  • artigos
  • Comer melhor
  • Livro
  • Treinamentos
  • Home
  • Alimentar sem perder o humor
  • Brincadeira de criança

Brincadeira de criança

Categorias:
  • Alimentar sem perder o humor
Brincadeira de criança

Brincadeira de criança

“Come tudo ou não vai ter sobremesa!”; “Se não raspar o prato pode esquecer o vídeo-game!”; “Não vai comer, é? Péra aí que eu vou pegar o chinelo e a gente vai ver quem não vai comer!” É difícil imaginar que alguém se sinta alegre ao ouvir que o almoço está servido quando frases assim figuram nas refeições. Se seu filho já fez a relação “hora de comer = tortura chinesa” talvez seja o momento de se perguntar se a estratégia de transformar  a mesa num campo de batalhas tem surtido o efeito desejado.

Não que não haja motivos para se perder a paciência nessa hora. Não existe coisa mais irritante do que passar horas na cozinha preparando algo saudável para a família e ouvir um caloroso: “Blergtt!! Que nojo!!Eu não vou comer isso daí!!”. Confesso que como cozinheira, embora a crítica feroz faça parte da formação, reações como essa me fazem pensar em novos usos para o rolo de macarrão. Mas meu lado pedagoga acaba falando mais alto, lembrando ao lado cozinheira de que existem algumas armas para se usar na educação do paladar mais efetivas, menos traumáticas e não proibidas, nem pelo Estatuto da Criança e nem pela Vigilância Sanitária.

Gritar, ameaçar, colocar de castigo acabam surtindo o efeito contrário ao longo do tempo. Além de vincar essa conexão entre hora da refeição e tortura, ainda reforça a ideia de que os bons alimentos são tão ruins que só na base do chicote pra serem consumidos, enquanto as porcarias são o prêmio (“se comer tudo, ganha sobremesa”; “se se comportar bem, te dou uma bala”…).

Mas então, o que fazer? Levar a criança de 3 anos num congresso na Faculdade de Medicina sobre as consequências da alimentação inadequada para o desenvolvimento do neo-córtex e na formação de sinapses? Ou deixa-la se empanturrar de porcarias e não tocar nos legumes infância afora, esperando o momento em que ela vá ao tal congresso quando estiver cursando Medicina?

Como diria o velho Buda, o caminho do meio é sempre a melhor opção. E por que não usar a linguagem mais antiga e mais universal do mundo da criança? Mais nova que o Buda, mas velha o suficiente para ter sido bastante treinada, a brincadeira é certamente o caminho mais curto entre seu filho e o prato de brócolis.

Dia desses minha caçula Aline, de 5 anos, estava num dia de “não” (aqueles em que não importa o que você faça, a criança não vai gostar, não vai fazer, não vai ficar feliz e ponto final!). “Não vou comer, não quero!”. Apesar da vontade de chutar o balde, respirei fundo: “Nossa, Aline, acho que eu vi um cachorrinho passando por aqui, e acho que ele tá com fome… Cuidado que ele pode comer sua comida! Aliás, o prato tá com menos comida, você não reparou?” Fingi que estava distraída e quando ela deu uma micro garfada, falei: “Olha! Sumiu mais um pouco! Ele comeu de novo! Ah, se eu pego esse cachorro…” A cada garfada “escondida”, mãe e filha se divertiam em ver o prato ficando vazio, até que o “cachorrinho” tivesse comido tudo.

Não estou dizendo que você vai ter que virar uma animadora de auditório para todo o sempre. Mas que, certamente, quanto mais leve for a relação da família com o horário da refeição, mais tranquilo será fazer seu filho virar um devorador de brócolis apaixonado por beterraba (e por cachorrinhos, por que não?).

  • alimentação infantil
  • alimentação nociva
  • alimentação saudável
  • brincadeira
  • Brincadeira de criança
  • brincar de comer
  • chef
  • chef ines
  • educação
  • educação do paladar
  • ines prado
  • seu filho come mal?

Insira seu comentário Cancelar resposta

Sobre

Sobre

Olá, sou Inês Prado, Chef de Cozinha, pedagoga e criadora da Educação do Paladar, um método voltado para fazer com que as crianças aprendam a comer de uma forma saudável. Sou autora do livro Como alimentar bem seu filho sem perder o humor (Editora Curupira, 2017). Atendo crianças com dificuldades alimentares, e trabalho na orientação de mães e pais que querem fazer com que seus filhos comam frutas, verduras e tudo o que faz bem pro seu desenvolvimento. Além disso, levo o método da Educação do Paladar para escolas, seja trabalhando diretamente com as crianças, como também na orientação de professores e funcionários. Master Coach de Saúde pelo IGT e Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association. Também sou a mãe do Jorge, agora com 17 anos, e da Aline, de 13, que amam cogumelos, polvos e frutas exóticas.

Categorias

Alimentar sem perder o humor

Alimentar sem perder o humor

Brincando com a Comida

Brincando com a Comida

Comer melhor

Comer melhor

Receitas Práticas

Receitas Práticas

Palavras Chave

alimentação infantil alimentação nociva alimentação saudável Alimentos aprenda a fazer autoestima autonomia avidacomoelae bem estar bemestar brincadeira brincardecomer brincarfazbem chef chef de cozinha chef ines chef ines prado Chef Inês Prado - Educação do Paladar comidadecrianca comidadeverdade comidarapida comidasaudavel como alimentar bem seu filho crianças crianças na cozinha crianças saudáveis dicas educacaodefilhos educação educação alimentar educaçãodopaladar educação do paladar entrevista filhossaudaveis ines prado inesprado kids ludico paladar receita saudavel saudavelegostoso saude e bem estar saúde tempojunto